segunda-feira, 30 de abril de 2018

ROBINSON CRUSOÉ - DANIEL DEFOE



O livro é uma história sobre um náufrago chamado Robinson Crusoé. O próprio personagem é o narrador, o biógrafo de sua aventura. 

Sua história começa na Inglaterra do século XVII. Como um jovem disposto a rodar o mundo em busca de aventura, mesmo que isso contrarie a vontade de seus pais. Titubeante no início nessa ato de rebeldia, mas logo levado por seus próprios impulsos e desejos.

Sua primeira viagem de navio já foi um grande fracasso. Ainda na Inglaterra sofre seu primeiro naufrágio. Isso o deixa temeroso de continuar sua empreitada, pois temia uma advertência de seu pai, que por vezes Robinson via como uma profecia. O medo passando, se lançou em sua primeira grande viagem, indo para a costa da África o que o faz lucrar bastante. 

A possibilidade de construir uma vida financeira segura juntamente a satisfação de conhecer o mundo lança Crusoé novamente ao mar, só que essa viagem o leva para as mãos de piratas. Esse cativeiro durou alguns anos, até que com um plano desafiar ele se vê livre. A liberdade o lança em uma nova jornada de aventura até ser socorrido por um navio português em direção ao Brasil.

Sua vida no Brasil foi próspera, mas curta. A ganância de angariar mais recursos o lança novamente ao mar. O que para o personagem não é uma boa ideia. Uma tempestade surpreende a tripulação e o navio vai a pique. Só Crusoé sobrevive, conseguindo amparo em uma ilha deserta.

A maior parte da narrativa se dá nessa ilha. Desafios para se alimentar, desafios para se abrigar, desafios para sobreviver de maneira geral. Anos e anos da vida dele são vividos nesse pequeno pedaço de terra, até que Robinson é resgatado por um navio.

Focando no livro, que é uma versão dos clássicos da Penguin Companhia, com uma introdução de John Richetti, é uma obra de agradável leitura. Daniel Defoe escreve um livro que não é um clássico sem méritos. Vale muito a leitura. Já a introdução de John Richetti recomendo que seja lida depois da leitura do livro. Ela pode direcionar o leitor a um tipo de interpretação que pode tirar o sabor das próprias descobertas, mas leiam a introdução após a leitura do livro.

Leiam!

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