segunda-feira, 30 de abril de 2018
Quando lidamos com a dor.
É inevitável. Somos seres finitos, limitados, e chega um momento que enfrentamos essa realidade. Topamos com ela quando adoecemos ou quando uma pessoa querida nossa passa pela dor e sofrimento que nossa vida frágil nos impõe. Agora se é inevitável, se não há escapatória, como lidar com ela?
Bom, nada melhor do que buscar essa resposta na Escritura Sagrada. O salmista Davi, no salmo 16, diz: "Protege-me, ó Deus, pois em ti me refugio". Demostrando que há um local de abrigo em que o consolo e conforto podem ser encontrados. O Senhor é o que nos guarda não só nos bons momentos da vida, mas nos ampara na angústia.
Davi encerra seu salmo dizendo, "Tu me farás conhecer a vereda da vida, a alegria plena da tua presença, eterno prazer à tua direita" (v. 11). Não há nada mais reconfortante do que saber que todo sofrimento é passageiro, que todo vale de sombra e morte tem seu fim. Saber que a realidade final de nossas vidas não é o féretro, mas a vida, o eterno prazer da presença de Deus, é revigorante.
Caso você, caro leitor, está passando por um momento como esse ou vendo alguém que você ama passar por isso, não perca as forças. Esse não é o ponto final da história.
ROBINSON CRUSOÉ - DANIEL DEFOE
O livro é uma história sobre um náufrago chamado Robinson Crusoé. O próprio personagem é o narrador, o biógrafo de sua aventura.
Sua história começa na Inglaterra do século XVII. Como um jovem disposto a rodar o mundo em busca de aventura, mesmo que isso contrarie a vontade de seus pais. Titubeante no início nessa ato de rebeldia, mas logo levado por seus próprios impulsos e desejos.
Sua primeira viagem de navio já foi um grande fracasso. Ainda na Inglaterra sofre seu primeiro naufrágio. Isso o deixa temeroso de continuar sua empreitada, pois temia uma advertência de seu pai, que por vezes Robinson via como uma profecia. O medo passando, se lançou em sua primeira grande viagem, indo para a costa da África o que o faz lucrar bastante.
A possibilidade de construir uma vida financeira segura juntamente a satisfação de conhecer o mundo lança Crusoé novamente ao mar, só que essa viagem o leva para as mãos de piratas. Esse cativeiro durou alguns anos, até que com um plano desafiar ele se vê livre. A liberdade o lança em uma nova jornada de aventura até ser socorrido por um navio português em direção ao Brasil.
Sua vida no Brasil foi próspera, mas curta. A ganância de angariar mais recursos o lança novamente ao mar. O que para o personagem não é uma boa ideia. Uma tempestade surpreende a tripulação e o navio vai a pique. Só Crusoé sobrevive, conseguindo amparo em uma ilha deserta.
A maior parte da narrativa se dá nessa ilha. Desafios para se alimentar, desafios para se abrigar, desafios para sobreviver de maneira geral. Anos e anos da vida dele são vividos nesse pequeno pedaço de terra, até que Robinson é resgatado por um navio.
Focando no livro, que é uma versão dos clássicos da Penguin Companhia, com uma introdução de John Richetti, é uma obra de agradável leitura. Daniel Defoe escreve um livro que não é um clássico sem méritos. Vale muito a leitura. Já a introdução de John Richetti recomendo que seja lida depois da leitura do livro. Ela pode direcionar o leitor a um tipo de interpretação que pode tirar o sabor das próprias descobertas, mas leiam a introdução após a leitura do livro.
Leiam!
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